HISTÓRIAS DE MÃE

A maternidade traz inúmeras mudanças para a mulher e eu já falei sobre algumas aqui no blog, mas tem uma mudança que é tipicamente feminina. Sabe aquela mulher perua, toda trabalhada no salto, perfumes, brincos e outros apetrechos, pois é, por um tempo eu acabei me afastando desses detalhes em prol da Laura. O salto alto eu abandonei durante a gestação por dois motivos: pelo medo de cair e porque meu pé inchou um pouquinho, o que me fez até comprar sapatos novos. Os brincos grandes e chamativos, depois que a Laura nasceu nem penso em usar, pois ela adora e é um perigo. Com o perfume também tive que dar uma parada quando ela nasceu, pois não queria agredir minha pequena com cheiro forte, já que nós mamães ficamos muito juntinhas do nosso bebê. Minissaia nunca fui de usar, mas os decotes foram deixados de lado, nada melhor que uma roupa confortável para cuidar e brincar com a Laura. Ainda tem a unha grande, pulseiras e anéis com acabamentos pontiagudos. Hoje, minhas roupas e acessórios

Confesso, quanto mais passa o tempo, mais tempo a Laura pede. Escrevi esse texto em homenagem ao dia das mães e publiquei em outro site que eu escrevo, mas decidi colocar aqui no Blog porque me emociono com a maternidade e acho que ele resume bem a minha nova vida de mãe, e como todo mundo diz, O DIA DAS MÃES É TODO DIA!!! Testemunha de Vida Atualmente todo mundo quer ficar para a história, marcar época, isso se deu ao poder da internet e ao avanço das redes sociais. Com essas ferramentas todos nós podemos mostrar quem somos, dividir nossas histórias, opiniões, amores. Estar em “alta” virou moda, e por isso buscamos testemunhas para nossa história. Acontece que não há outra pessoa para testemunhar melhor a nossa trajetória do que nossa mãe. Prova disso é Maria, que foi a maior testemunha da vida de Jesus, desde o seu nascimento até sua morte. Com a proximidade do dia das mães, eu estava recordando a história da Laura nesse primeiro ano de vida. Confesso que nesta data no ano pas

Quero muito agradecer a todos que acessam o Blog e acompanham as minhas histórias. O administrador do Blog me passa umas estatísticas de quantas pessoas acessam e de onde. Então, quero agradecer mais uma vez a todos do Brasil e também dos Estados Unidos, Alemanha e Rússia, que são os países que mais acessam o meu conteúdo, além de outros países, porém com menos acessos. Aproveito o espaço para divulgar um outro projeto, agora faço parte de um grupo de colunistas de um site e escrevo sobre mães e filhos, com assuntos diferentes do blog, então você que curte o blog e as minhas experiências, pode agora, ver mais histórias no site www.corderosachoque.com.br Conto com vocês! Obrigada!

O nosso dia a dia anda tão atribulado. É um corre corre danado. Falta tempo pra tudo, pra dormir, passear e namorar. O dinheiro é pouco, o patrão é chato. Com tantos problemas o mau humor se instala. Quer um remédio para isso? O sorriso de uma criança. Andando pelas ruas da cidade com a Laura reparei como a presença dela mudava o semblante das outras pessoas. Então, me dei conta do poder que tem o sorriso de uma criança. Caminhava empurrando o carrinho da Laura, e ela com sua pureza e alegria dava tchau, batia palminha e fazia várias gracinhas, aí não tem como resistir. Conforme nós passávamos todos olhavam e muitos que estavam correndo, mal humorados, começavam a andar mais devagar e abriam um sorriso. A presença dela “amolecia” quem passava por nós. E esse remédio contra o mau humor, não é só para os outros, esse “antídoto” serve também para mim. Bom, não sou uma pessoa aborrecida, mas reparei que com a chegada da Laura eu fiquei mais feliz. Não há problema que resista quando nó

Sei que esse espaço aqui é mais voltado para nós mulheres, mas como não falar dos homens?! Neste caso dos papais! Dei esse título de “Papai Objeto” por causa de uma brincadeira lá em casa. Quem começou com isso foi o meu marido, ao perceber que a Laura, certas vezes ia para o colo dele por interesse. Então, ele achou que era apenas um objeto para nossa filha. É verdade, a Laura por muitas vezes prefere ficar comigo. E isso tem vários fatores, além da ligação mais forte que existe entre mãe e filho. Eu tive sorte de poder ficar em casa e cuidar dela, com isso, nossos laços ficaram mais estreitos. Meu marido é professor, trabalha em 2 escolas e por isso fica o dia todo fora de casa. Com certeza, essa é a realidade de muitos pais, sei que o dia a dia é cansativo e estressante, mas você, papai, deve fazer um esforço e curtir uns momentinhos com seus filhos, mesmo que sejam 30 minutos por dia. Essa atitude dá um descanso para nós e aproxima pais e filhos. Criança gosta de carinho, aten

Apesar de não ter irmãos, já acompanhei o crescimento de algumas crianças. Foram primos, filhos de amigas e agora mais de perto da minha filha. Com o passar do tempo, vendo a Laura crescer me lembro dos bebês que acompanhei e percebo que algumas pessoas fazem comparações “maldosas”. Do tipo: O meu filho já engatinha e o seu? Ele já anda? Fala? Bate palma? Sabe contar? E por aí vai. E dependendo da nossa resposta acaba por colocar o filho em um patamar mais alto. Gente, filho é para ser motivo de orgulho e não de soberba e humilhação ao próximo. Cada criança cresce e se desenvolve de acordo com o seu tempo. Existe sim, uma média de desenvolvimento e nós pais devemos incentivar, mas sem aquela competição, que alguns pais transferem da vida adulta para a infantil. Por exemplo, a Laura está prestes a fazer 1 ano e não fala e nem anda. Ela está quase lá, eu converso muito com ela, brinco, canto, mas ela tem o seu tempo. Por outro lado, ela é uma menina muito simpática, alegre e desinibid

Encontrei na internet algumas fotos interessantes com bebes. Muito divertido e criativo. Como essas crianças sofrem. O que será que os nossos filhos serão quando crescerem?

Quando ser mãe ainda era um sonho, eu tinha 1 milhão de teorias sobre como seria a criação dos meus filhos. Estava certa do que era certo ou errado, de como eu agiria em cada situação. Ao ver alguma reportagem ou problema dos outros, eu tinha na ponta da língua uma solução. Aí vem aquela frase: " Ah! Se fosse meu filho...". Acontece que todas essas teorias foram por água abaixo com a chegada da Laura. Cada filho é diferente, e cada mãe também. Eu acredito que a criança já nasce com suas tendências, mas nós devemos ajudar a moldar a personalidade dos nossos filhos. Porém, cada um recebe de maneira diferente a educação. Prova disso é uma família com vários filhos e que cada um tem o seu jeitinho. A Laura é uma menina simpática, calma, mas é extremamente bagunceira e "mexilona", e eu achava que na teoria isso não seria permitido por mim. Mas, hoje, eu acho que isso não é tão ruim assim.

Hoje fui ao Inca - Instituto Nacional do Câncer - com o Bruno, porque ele mesmo curado do câncer ainda tem consultas de rotina, e na fila para entrar eu comecei a observar as crianças que chegavam para suas consultas. Ao ver aqueles meninos e meninas passando por esse problema é claro que dá uma angústia no peito, mas me atentei às mães daqueles pequenos, aí meu coração apertou. Cada um com a sua história, seus dramas e limitações. Quando estamos grávidas criamos expectativas e esperamos que o nosso filho cresça saudável, mas nem sempre a vida corre como sonhamos. Ao ver as crianças com câncer, ainda em fase de tratamento, tão frágeis, magras, carecas e algumas com sequelas, fico imaginando a dor daquela mãe. E então fiquei pensando que se eu, com a minha Laurinha, tenho uma dedicação 24 horas por dia, imagina aquelas mães? Meu Deus, quanto amor! São dias, meses e até anos, naquele hospital. É necessário abrir mão de tudo que a gente sonhou para nossas vidas, para naquele momento salv

É impossível não começar com o clichê: NOSSA COMO O TEMPO PASSA RÁPIDO! Pois é, está chegando abril, e a minha Laurinha vai completar 1 ano. É verdade o tempo passou rápido, mas teve outro sentido. O tempo com ela foi intenso, cansativo, emocionante, divertido, estimulante, apavorante - acreditem, tem hora que criança dá medo - e todos os sentimentos que uma mãe pode ter. Eu percebi, assim como vocês, que o tem voou, mas quando a gente tem um filho, nós conseguimos ter a real dimensão do que é feito durante 1 ano inteiro, só pelo convívio com eles. Ocorrem mudanças, novidades e desafios. Todas essas emoções acontecem quando nós não temos um bebê, mas quando ele chega, a coisa muda de figura. Você percebe o tempo de uma outra maneira, além de ter o livro do bebê pra te ajudar a lembrar cada detalhe, lógico. Verdade seja dita, demorei um pouco a me acostumar com a presença da Laura na minha vida, acho que durante uns 3 meses, ela me parecia uma intrusa, uma desconhecida, mas aos poucos

Mãe em crise é um caso sério! Fiquei um tempo sem escrever porque minha cabeça está uma loucura. Quando era pequena e via minha mãe preocupada, sem dormir, sem comer, achava que era besteira, mas sabe que quando a gente tem mais responsabilidades na vida, as coisas ficam mais difíceis. "Muito será cobrado daquele que muito recebeu". Bom, além dos problemas do cotidiano, ainda tem o dilema: MATERNIDADE X CARREIRA. Olha, eita situação complicada. Ao mesmo tempo que eu quero ficar com a Laura, não quero deixar minha carreira de lado. Hoje, eu optei por ficar com minha filha, mas ainda me pergunto se foi a melhor opção. Não me arrependo de ficar com ela, mas sinto que estou deixando parte da minha vida, que é a minha carreira, para mais tarde. E será que esse "mais tarde" não será TARDE demais? Cada uma tem a sua opinião, e quando eu converso com outras mulheres, elas concordam com a minha decisão, e dizem que se elas pudessem ficariam com seus filhos em casa. E

Quando engravidei confesso que me preocupava a questão da amamentação, afinal, cada um falava uma coisa diferente, cada um me passou a experiência que tinha vivenciado. Bom, eu ouvi todas e fiquei imaginando como seria a minha vez. Não foi fácil, o meu leite demorou a descer, e além disso, a Laura não conseguia pegar no meu seio. Depois de um tempo sofrendo, tirando leite manualmente e depois com a bombinha, eu conheci o bico de silicone. Ele foi uma salvação porque a Laura conseguia mamar normalmente e eu não padeci com rachaduras no seio. Minha menininha demorou a "tomar gosto" em mamar no meu peito, mas com uns 3 meses, ela engatou, e só mamava no peito, por um tempo deixei até de lado o leite em pó. Pra mãe é uma alegria, ter o seu bebê ali, o contato é maravilhoso e emocionante. Acontece que chegou o momento de introduzir outros alimentos, e meu leite foi ficando de lado e desinteressante. Imagino, o leite do peito não é nada gostoso, apesar de nutritivo e importante pa

Cada fase da criança é incrível! Mas confesso que estou adorando os 9 meses da Laura. Estamos curtindo muito. Ela está mais esperta, companheirinha, já responde a maioria dos nossos estímulos. Os dentinhos já começaram a nascer, e ela como sempre boazinha, não reclama de nada, confesso que pensei que seria horrível o nascimento dos dentinhos. Mas, hoje depois de muitas tentativas e incentivo ela acordou feliz e contente, e batendo palminhas. Sei que pode parecer banal, mas acredite para quem tem filho, tudo que eles fazem é lindo! Então, vou dividir com vocês esse momento que eu consegui registrar com o celular, não sei se a imagem está boa.

  Um dia de sol no Cerro San Cristóbal   Após 2 semanas eu estou de volta com muitas novidades e curiosidades. Lógico que não poderia deixar de falar sobre a viagem ao Chile. Foi ótima, a cidade é linda e a Laurinha adorou. Ela foi um bebê super tranquilo. Não reclamou de nada. Ela foi muito bem no avião, e acabou dormindo durantes as decolagens. A única coisa ruim é que como ela ficou no colo, o espaço foi muito limitado. Gente, que isso, pobre na econômica, com criança, só se ferra. Sorte que o voo é curto. Lá no Chile, como eu havia imaginado, tinha a papinha. Comprei lá, a comidinha dela e as fraldas, que eu achei muito melhor do que as do Brasil. A piscina inflável deu super certo, ela tomou banhos demorados, e foi muito prático. A capital, Santiago, é extremamente limpa, organizada, e tem rampa pra tudo quanto é lado, as calçadas são largas, isso para o carrinho de bebê é ótimo, mas o que falhou pra mim, foram as estações de metrô, falta escada rolante, e um acesso ma

Como estou envolvida nos preparativos da viagem, não tem como eu falar sobre outras coisas. Acredito também que é um assunto interessante, já que esse mês o texto mais lido até agora foi esse. Lembrei de mais algumas dicas legais: *Muito importante são os documentos do seu bebê. Certidão de nascimento não vale, caso você vá para , outro país. No caso dos países que não é necessário a apresentação do passaporte, você deve fazer a identidade do seu filho. É super rápido, já que criança de colo tem prioridade, além do que, não paga nada. Agora, o passaporte para crianças abaixo de 5 anos só tem validade de 1 ano, além do que você paga pelo documento. *Se você vai com seu filho, sem o pai ou a mãe, ou então ele vai com outras pessoas, é necessário uma autorização registrada em cartório. *Alguns hoteis disponibilizam berços, mas é preciso avisar com antecedência. *Na hora do banho você pode utilizar aquelas piscinas infláveis, em locais que não tem estrutura para dar banho no beb

Janeiro é mês de férias, e com ele vem a vontade de viajar. Pois é, e para "matar" essa vontade, nós vamos pela primeira vez fazer um viagem longa com a Laura, e para outro país. Confesso que fiquei com medo no começo, sei lá, eu sempre fui medrosa, depois que tive filho piorou. Eu fico preocupada com o que pode acontecer, se vai dar tudo certo, se ela vai se adaptar, entre outras coisas. Para me acalmar, como eu não tenho uma amiga mamãe que já passou por essa situação, o que eu fiz? www.google.com.br . Pesquisei bastante, entrei em vários sites, para ver o que eu poderia aprender. Mas confesso que não encontrei muitas coisas. Mas, durante as minhas pesquisas nas livrarias, eu encontrei um livro interessante. "Crianças a bordo. Como viajar com seus filhos sem enlouquecer ". É um livro pequeno, com linguagem fácil e simples, escrito por uma mãe que já passou por várias experiências com seus filhos, ela tem 2. A leitura foi muito boa porque me acalmou bastante.

O ano começou com o meu bebê resfriado. Em 8 meses de vida a Laura nunca tinha ficado doente. Ela é uma menina que se alimenta bem, ainda mama no peito e está sempre de bem com a vida e sorridente. Esse resfriadinho chegou devagar, mas insiste em não ir embora. Ela já foi ao médico, e de acordo, com ele, está tudo bem, o pulmão está limpo, e o catarro está branquinho. Está sendo medicada com xarope e soro no nariz. Além disso, ela continua de alimentando bem e brincando bastante. Nada desamina essa menininha. Agora, o problema é o sentimento de culpa da mãe. Eita, "bicho" que se culpa. Vendo ela resfriada fiquei pensando o que foi que eu fiz, ou deixei de fazer pra minha filha pegar esse resfriado. Será que foram os dias na piscina? A água fresquinha ou o suco que eu coloquei um pouco na geladeira para refrescá-la nos dias quentes? As tardes que ela dormiu só de fraldinha, porque tem feito dias abafados aqui em Petrópolis? Bom, eu só sei que essas perguntas não saem da minha

Em 2012 eu aprendi muita coisa com a minha nova função de mãe. A Laura apesar de pequenininha me ensinou muito. Aprendi que dormir mais de 10 horas por noite, não é tão necessário assim. Aprendi que aveia na papinha do neném faz milagres. A propósito, a prisão de ventre da Laura foi resolvida com a aveia. Aprendi a valorizar meu tempo, não gastando com besteiras. Aprendi que toda responsabilidade é pouca. Aprendi que não existe amor maior do que esse. Aprendi que cada bebê é único. As dicas são importantes, mas nós devemos observar o nosso filho a cada dia. Aprendi a ter rotina na minha vida. Aprendi que nós não precisamos de tanta coisa na vida. Aprendi que criança tem dor de dente mesmo sem tê-los, ainda. Aprendi que DVD´s infantis são boas ferramentas de apoio. Aprendi que não importa quanto o brinquedo é bonito, o seu bebê sempre vai querer o seu óculos, o controle da TV ou o seu celular. Aprendi que chá de fralda é tudo de bom! Faça um para cada segmento