Pular para o conteúdo principal

Adaptação da Escola

Esse ano, eu e meu marido, decidimos que estava na hora da Laura ir para a escola. Ela completa 3 aninhos em abril e já dava sinais que estava entediada de ficar em casa só comigo, além de ficar completamente empolgada quando avistava um parquinho cheio de crianças. Por sorte, uma amiga do Bruno abriu uma escola na nossa rua esse ano. Então foi mais um indício que seria a melhor coisa para ela, já que confiamos no trabalho da Camila, diretora da escola. Pensando em como seria a adaptação resolvemos colocá-la, no final do ano passado, na colônia de férias. Confesso que no primeiro dia eu fiquei nervosa só de pensar na reação da Laura, mas para minha alegria ela me deu tchau e foi direto para o parquinho. Isso se repetiu na colônia de janeiro e eu achei que não passaria por aquela choradeira que a maioria da mães tanto sofrem.
Porém, só no início do ano letivo foi que a Laura, não sei o porquê, começou a regredir. Ela passou a chorar, ficava nervosa e não queria que eu fosse embora. Por duas semanas eu a levava para a escola e quando ela se distraía eu sumia como num passe de mágica. Veio o carnaval e ela ficou 1 semana sem ir para a escola e no retorno eu ainda estava com peninha dela, porque sabia que quando eu ia embora ela chorava, tudo bem que era só um pouquinho, mas a gente não quer o nosso filho chorando pela nossa ausência. Então, depois de conversar muito com ela, explicar que a mamãe ia voltar para buscá-la e com a ajuda da escola, decidi que iria deixá-la e me despedir, mesmo com ela fazendo um maior escândalo. Foi assim desde segunda-feira passada. Saia da sala de aula com ela aos berros, mas sabia que iria parar de chorar 5 minutos depois.
Mãe é um bicho bobo e fiquei pensando: "Será que ela vai me odiar? Será que ela realmente acha que não volto mais? - Depois de me convencer que o amor não havia acabado, me mantive firme e me despedia dela com o coração na mão e quando voltava para buscá-la me alegrava ao ver aquele sorriso lindo vindo em minha direção.
Hoje, para a minha alegria fui deixar a Laurinha na escola já preparada para mais um dia de choro, mas, para minha satisfação ela entrou na sala, eu dei um beijinho nela e falei que depois voltava, e ela fez que sim com a cabeça e ficou quietinha. Saí com a sensação de dever cumprido, que esses dias que eu a deixei chorando não foram em vão e que sempre expliquei que voltava.
Sei que esse só foi o primeiro dia e que podem e vão haver recaídas, mas foi mais um passo para mais uma conquista da minha pequena.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carta para a bailarina

Minha filha, esse fim de semana te arrumando para a sua primeira apresentação de balé pude perceber mais uma vez a passagem do tempo. Te ver tão empolgada com a novidade de dançar num palco, me fez pensar numa máxima que toda mãe se pergunta depois do nascimento dos filhos.  O QUE VOCÊ DESEJA PARA O SEU FILHO? Bom, eu espero sinceramente que você viva!! Não fique esperando o momento certo de tudo o tempo todo. Às vezes, se lançar ao desconhecido, assim como faz a bailarina num salto, pode ser recompensador.  Sobre ser feliz, não se preocupe! Você será! Mas, a felicidade nem sempre vai estar ao seu lado, a tristeza também te fará companhia em certos momentos, mas ela é um sentimento que te fará refletir e aprender, para depois voltar às batalhas do dia a dia. Assim como a bailarina, surgindo no palco linda e ao mesmo tempo com vigor e determinação para poder mostrar que todo o esforço e dedicação dos ensaios valeu a pena. Sentimentos ambíguos são tão importantes quanto o d

Dia a Dia

Gente, essa história de ser mãe, dona de casa, esposa e blogueira não está sendo fácil. E olha que eu abri mão do meu trabalho faz uns 15 dias. A Laura está crescendo tão rápido, tenho tantos assuntos e novidades, mas ela "pede" a cada dia mais atenção. Agora, ela quer brincar, e precisa de mais cuidados. Já está rolando, coloca tudo na boca e quer novidade todo dia. Já "conversa" com a gente, está almoçando e jantando e adora água de coco. Trocar fralda já foi uma tarefa fácil, agora, ela quer comer a fralda - limpa ou suja - come o creme, o pacote de lenço umidecido, além de não parar quieta. O tempo está passando e acho que apesar da dificuldade que eu enfrentei nos 3 primeiros meses, vou ter muito mais trabalho pela frente. Que venham mais 6 meses!

Viva os avós!

 Laura e as minhas avós, Anete e Marly  Essa semana foi comemorado o dia do idoso. Aí você me pergunta: o que o idoso tem a ver com bebê? Tudo! O que seria das crianças sem os avós! Eu tive sorte. Quando voltei a trabalhar (esse será um assunto de uma outra postagem) eu pude contar com a minha sogra para tomar conta da Laura. Isso me tranquilizou muito, além de estar sendo prazeroso para a Laura e para Lúcia, minha sogra. A relação delas me fez lembrar do meu convívio com os meus avós. Minha mãe durante grande parte da minha infância não trabalhou para ficar comigo, mas em alguns e vários momentos eu ficava com as minhas avós. Nossa! Como foi bom! Os passeios com a minha vó Anete, ir trabalhar com ela, as músicas que cantava pra mim e tantas outros momentos maravilhosos que vivemos juntas. Me lembro, não com menos saudade, dos almoços na casa da minha vó Marly, das brincadeiras e brigas com o meu primo Daniel. Foram momentos inesquecíveis que jamais sairão do meu coração. E