Mostrar as nossas fraquezas não é
uma tarefa fácil. Ninguém gosta de revelar onde erra, ou afirmar que não sabe,
sempre queremos “estar por cima”. Mas, essa realidade fica complicada de ser
posta em prática quando se é mãe. A todo tempo estamos sendo colocadas à prova.
Geralmente me sinto vulnerável, tudo bem que sou uma pessoa insegura, mas quem
não é de vez em quando? A gente até pode não demonstrar, mas tem certas
situações que mexem com o nosso emocional.
Primeiro, durante a gravidez
somos testadas por nós mesmas. Temos que ouvir um milhão de cobranças e regras
que uma futura mãe deve seguir como não beber, não fumar, não fazer muito
esforço, e por aí vai. Depois vem o nascimento, onde todos os nossos sentidos
ficam extremamente apurados e nos transformamos numa máquina; produz leite,
troca fralda, dá banho, etc. E claro, ao longo da vida do nosso filho ouvir
mais outro milhão de dicas, mandingas, conselhos, regras, e tal.
Essa semana fui a um novo médico
com minha filha, e durante a consulta, que sempre é tensa, porque Laura chora
demais, ele, como todo médico faz, claro, coloca novas normas e condutas que eu
devo ter com ela. É sempre tudo tão prático que realmente acho que devo estar
totalmente errada. Por favor, gente, não estou falando mal do médico, mas isso
acontece, toda mãe sente isso. E não sei vocês, mas toda consulta levo um
“puxão de orelha”. Confesso, às vezes tento mudar, outras eu nem levo a frente,
ou então dou uma modificada e faço adaptações, mas aquilo fica martelando na
minha cabeça. Nunca fui tão apontada e corrigida em toda minha vida.
Não importa se o pai do seu filho
é presente, ou se é mãe solteira, se não tem ajuda ou conta com o apoio da
família, o que fato é que ser mãe é uma tarefa solitária. Porque no final das
contas é você e seu filho e não tem ninguém pra tomar aquela decisão
superimportante que te tira o sono e faz você chorar de culpa quando dá errado.
É exercer a humildade todo dia. E saber que não importa o que aconteça o trato
é com você mesma. Coragem!
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