Pular para o conteúdo principal

Carta para a bailarina

Minha filha, esse fim de semana te arrumando para a sua primeira apresentação de balé pude perceber mais uma vez a passagem do tempo. Te ver tão empolgada com a novidade de dançar num palco, me fez pensar numa máxima que toda mãe se pergunta depois do nascimento dos filhos. 

O QUE VOCÊ DESEJA PARA O SEU FILHO?

Bom, eu espero sinceramente que você viva!! Não fique esperando o momento certo de tudo o tempo todo. Às vezes, se lançar ao desconhecido, assim como faz a bailarina num salto, pode ser recompensador. 
Sobre ser feliz, não se preocupe! Você será! Mas, a felicidade nem sempre vai estar ao seu lado, a tristeza também te fará companhia em certos momentos, mas ela é um sentimento que te fará refletir e aprender, para depois voltar às batalhas do dia a dia. Assim como a bailarina, surgindo no palco linda e ao mesmo tempo com vigor e determinação para poder mostrar que todo o esforço e dedicação dos ensaios valeu a pena.
Sentimentos ambíguos são tão importantes quanto o dia e a noite. Sabe por quê? Eles nos fazem perceber a importância de cada momento que passamos na vida. Toda bailarina sabe que para brilhar no palco é necessário muito ensaio e durante esse processo existem altos e baixos. Na vida também é assim, só te peço que não desista diante das adversidades, e mais ainda, durante as suas conquistas aproveite muito, você merece, mas jamais deixe de ser humilde e respeitar o próximo. 

E dance, minha bailarina, que mamãe vai estar sempre te aplaudindo de pé!
Viva! Viver é um presente maravilhoso!
Com amor,
Mamãe.










Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dia a Dia

Gente, essa história de ser mãe, dona de casa, esposa e blogueira não está sendo fácil. E olha que eu abri mão do meu trabalho faz uns 15 dias. A Laura está crescendo tão rápido, tenho tantos assuntos e novidades, mas ela "pede" a cada dia mais atenção. Agora, ela quer brincar, e precisa de mais cuidados. Já está rolando, coloca tudo na boca e quer novidade todo dia. Já "conversa" com a gente, está almoçando e jantando e adora água de coco. Trocar fralda já foi uma tarefa fácil, agora, ela quer comer a fralda - limpa ou suja - come o creme, o pacote de lenço umidecido, além de não parar quieta. O tempo está passando e acho que apesar da dificuldade que eu enfrentei nos 3 primeiros meses, vou ter muito mais trabalho pela frente. Que venham mais 6 meses!

Viva os avós!

 Laura e as minhas avós, Anete e Marly  Essa semana foi comemorado o dia do idoso. Aí você me pergunta: o que o idoso tem a ver com bebê? Tudo! O que seria das crianças sem os avós! Eu tive sorte. Quando voltei a trabalhar (esse será um assunto de uma outra postagem) eu pude contar com a minha sogra para tomar conta da Laura. Isso me tranquilizou muito, além de estar sendo prazeroso para a Laura e para Lúcia, minha sogra. A relação delas me fez lembrar do meu convívio com os meus avós. Minha mãe durante grande parte da minha infância não trabalhou para ficar comigo, mas em alguns e vários momentos eu ficava com as minhas avós. Nossa! Como foi bom! Os passeios com a minha vó Anete, ir trabalhar com ela, as músicas que cantava pra mim e tantas outros momentos maravilhosos que vivemos juntas. Me lembro, não com menos saudade, dos almoços na casa da minha vó Marly, das brincadeiras e brigas com o meu primo Daniel. Foram momentos inesquecíveis que jamais sairão do meu coração. E